A ESCOLHA DAS PROVAS
Emmanuel
Estudando o problema da escolha de provações da Esfera Espiritual para o círculo das experiências humanas, imaginemos um campo de serviço terrestre em que cada trabalhador é chamado à execução de tarefa específica.
Decerto que, aí dentro, vige a liberdade na razão direta do dever bem cumprido.
O servidor que haja inutilizado deliberadamente as peças do arado que lhe requer devoção e suor gastará tempo em adquirir instrumento análogo com que possa atender à orientação que o dirige.
O lavrador invigilante que tenha permitido por desleixo a incursão de vermes destruidores na plantação que lho define o trabalho, não pode esperar a colheita nobre antes que se consagre à limpeza e preservação da leira que a administração lhe confia.
O cooperador que tenha a infelicidade de envolver-se no crime terá cerceada a sua independência de ação, de vez que será necessário circunscrever-lhe a influência em processo adequado de reajuste.
Entretanto, se o operário fiel da lavoura satisfaz agora todos os requisitos das justas obrigações a que, se vê convocado, sem dúvida, plasma, em seu próprio favor, o direito de indicar por si mesmo o novo passo de serviço na direção do futuro, com pleno assentimento da autoridade superior que lhe traça o roteiro de lutas edificantes.
Assim, pois, além do sepulcro, nem todos desfrutam de improviso a faculdade de escolher o lugar ou a situação em que deva prosseguir no esforço de evolução, porquanto, quase sempre, é imperioso o regresso às sombras da retaguarda para refazer com sofrimento e lágrimas, amargura e aflição o ensejo sublime de acesso à luz.
Se desejas, assim, a marcha vitoriosa para lá dos portais de cinza em que o túmulo se te expressa à visão, afeiçoa-te, com perseverança e lealdade, ao próprio dever, dele fazendo o teu pão espiritual, cada dia, por que para alcançar o triunfo e a elevação de amanhã é indispensável saibamos consagrar-lhes a nossa atenção desde hoje.
Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier
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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
IMPORTÂNCIA DA RELIGIÃO EM NOSSAS VIDAS
É muito comum confundirmos a nossa vida religiosa com outros sentimentos conhecidos no mundo. Pouca gente se dá conta de que religião advém do religare latino, é re-ligar. E o que nós estaríamos desejando religar? A alma humana ao Criador.
E por que religar? Nós viemos de Deus, criados por Seu amor. Logo, ligados a Ele como por um cordão umbilical simbólico e, a partir do momento em que Ele nos põe na estrada da evolução temos necessidade de desenvolver nosso progresso às nossas próprias custas.
É a partir daí que o uso do livre-arbítrio, bem ou mal, vai nos fazendo claudicar, tropeçar, caminhar mais rapidamente, mais lepidamente. E a nossa destinação, uma vez que saímos de Deus simples e ignorantes, será retornar a Deus conscientes, amadurecidos como um filho que sai de sua casa para estudar numa Universidade e volta formado, para colaborar no lar com a família.
Então, vamos percebendo a importância de nossa vida religiosa. Não é religião o que a gente diz, é religião o que a gente faz. A vida religiosa não é como ter um time de futebol. Sou Religioso Futebol Clube. Mato, morro para defender as cores de minha religião!
De nenhuma maneira. A vida religiosa não é alguma coisa que está do lado de fora. Há muita gente que faz expressão de religiosa, cara de religiosa, gestos de religiosa, mas são verdadeiras rapinas por dentro, verdadeiras hidras no seu comportamento. Existe uma diferença gritante entre o que a gente chamaria de religiosismo que são essas mise-en-scène que aparentam religião e a religiosidade, que é esse sentimento interno, essa vida interna, que pouca gente se dá conta.
A nossa vida religiosa é importante exatamente por isso, porque é uma realidade interna do ser. É uma verdade que se passa portas adentro de nossa alma e, quando pensamos em religião, nessa forma de nos religar a Deus, de voltar a Deus com nossos próprios esforços, vamos percebendo que encontraremos diversissimas formas de voltar a Deus.
Se trabalho honestamente, desejoso de que a comunidade em que eu vivo se beneficie do que eu sei fazer, ainda que eu lhe cobre, ainda que eu ganhe dinheiro por isso, esse é um trabalho de religação porque eu estou buscando, via honestidade, servir à minha comunidade.
Se me coloco no trabalho da orientação das pessoas, norteando as sociedades, ajudando as sociedades, como um administrador, como um político de boa índole, se coloco minha vida à disposição da Divindade, esse é um gesto religioso.
Ninguém misture gestos esteriotipados, benzeduras, benzeções, lamúrias, voz teatralizada, olhares lânguidos, ninguém confunda isso com o verdadeiro sentimento. Há pessoas que gritam, que choram, diante dos seus símbolos religiosos, mas são pessoas perversas, viciosas, corruptas ou corruptoras. Logo, a verdadeira religião é importante para nós exatamente porque nos faz mudar. Ao invés dessa exteriorização quase sempre balofa, quase sempre insensata, piegas, ou fanática, a verdadeira religião é como respirar, é como o batimento cardíaco que nós não nos damos conta dele e ele está acontecendo.
Nós não nos damos conta de que estamos respirando, só quando nos falta o ar e nem nos damos conta do batimento do coração, só quando ele para.
A partir disso a vida religiosa nos é fundamental.
* * *
Esse caráter fundamental da religião interna do Ser foi o que levou Jesus Cristo a enunciar, num daqueles momentos luminosos de Sua passagem pela Terra que Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus.
Parece quase óbvio que Jesus Cristo se referia ao fato de que, muitas vezes, estamos pronunciando o nome do Senhor de maneira hipócrita, da boca para fora. Então nem todos aqueles que dizemSenhor, Senhor estão tirando essas expressões da sua própria intimidade.
Ele também expressou-Se dizendo que a boca fala daquilo que está cheio o coração, daquilo que a alma se preenche. Então, é muito importante que a religião seja um gesto, um ato, uma ação, muito mais do que palavras, muito mais do que mise-en-scène.
É a partir disso que começamos a perceber que aquele pai devotado, dedicado, que transpira no trabalho de reeducação de seus filhos, aquela mãe dedicada, austera, firme, amorosa, que investe recursos para bem conduzir seus filhos, realiza atos religiosos.
O facultativo que se devota ao seu paciente, ao seu doente, que se interessa por ele verdadeiramente e não por quanto ele pagou; aquele médico que está desejoso de fazer valer o juramento de Hipócrates, de salvar vidas, independentemente de quanto ele tenha recebido ou mesmo sem ter recebido anda, está realizando um ato religioso.
Cada vez que, no momento da grita, da cólera, do alvoroço algum de nós tenha uma palavra apaziguadora, uma palavra de harmonia, de tranquilização, este é um gesto religioso. Cada vez que, na intimidade da nossa casa, ou do templo ou em qualquer lugar em que estejamos, emitimos um pensamento de bem para alguém, desejamos bem a alguém, que seja feliz, que seja aprovado, que consiga o emprego, cada vez que pensamos coisas boas para alguém, esses são gestos religiosos.
- Assim, percebemos a importância de nossa vida religiosa. Quando encontrarmos pessoas que dizem Eu não vou mais a Igreja, Não vou mais ao meu Templo, Não vou mais ao Centro Espírita, Não vou mais a sinagoga, Não vou mais ao Pagode oriental, porque eu vou e a minha vida está na mesma, tenhamos a convicção de que essas pessoas realizam o religiosismo. Elas supõem que o fato de ir lá, de assentar-se e ouvir já é o suficiente.
Mas Jesus Cristo foi muito explícito: Faze a tua parte, que os céus te ajudarão. Não adianta frequentar diariamente qualquer templo, não adianta dizer palavras mágicas, sacramentais, se nossa intimidade não se transforma, se o nosso mundo interior não se renova, se não instalamos dentro de nós a verdadeira religião.
Religarmo-nos a Deus é realizar, nos caminhos pelos quais trilhamos aqui na Terra, tudo que seja importante para que tenhamos uma vida mais alta, mais bela, mais clara e conduzamos conosco aqueles que nos são caros, aqueles que sejam os nossos dependentes afetivos porque, com a vida religiosa bem urdida, bem nutrida, bem arejada, conseguiremos gradativamente seguir através do caminho que nos leva à verdade em prol da vida porque foi Jesus que disse que fora dessa tríade, ninguém chegaria ao Pai, ao afirmar: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 187, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná.
Programa gravado em janeiro de 2009.
Exibido pela NET, Canal 20, Curitiba, no dia 18.04.2010.
Em 07.07.2010.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Abraça-me, senhor
Abraça-me, senhor, abraça-me.
Quando me sentir cansada de lidar.
Se minha cruz levar-me a reclamar.
Abraça-me, Senhor, abraça-me.
Quando me sentir cansada de lidar.
Se minha cruz levar-me a reclamar.
Abraça-me, Senhor, abraça-me.
Se além meus passos resvalarem.
E eu me dispuser a voltar atrás.
E eu me dispuser a voltar atrás.
Abraça-me, senhor
Abraça-me, senhor, abraça-me.
Quando me sentir cansada de lidar.
Se minha cruz levar-me a reclamar.
Abraça-me, Senhor, abraça-me.
Quando me sentir cansada de lidar.
Se minha cruz levar-me a reclamar.
Abraça-me, Senhor, abraça-me.
Se além meus passos resvalarem.
E eu me dispuser a voltar atrás.
Abraça-me, Senhor, abraça-me.
Se pedras e espinhos me fizerem lamentar.
E eu me dispuser a voltar atrás.
Abraça-me, Senhor, abraça-me.
Se pedras e espinhos me fizerem lamentar.
Quando me encontrar ferida ( sozinha ).
Pelo trabalhar e labutar do dia.
Abraça-me, Senhor, abraça-me.
E desejar somente implorar.
E começar a me queixar do meu sofrer.
Abraça-me, Senhor, abraça-me.
E faça-me calar.
Pelo trabalhar e labutar do dia.
Abraça-me, Senhor, abraça-me.
E desejar somente implorar.
E começar a me queixar do meu sofrer.
Abraça-me, Senhor, abraça-me.
E faça-me calar.
Melodia cantada pela
Mentora Rosália
extraida do livro
( Universo de amor de Amor)
LuizMentora Rosália
extraida do livro
( Universo de amor de Amor)
É Isso Ai
É isso aí
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre
É isso aí
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua
Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Eu não sei parar
De te olhar
É isso aí
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores
Eu não sei parar de te olhar
Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Eu não vou parar...de te olhar
Eu não sei parar...de te olhar
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre
É isso aí
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua
Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Eu não sei parar
De te olhar
É isso aí
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores
Eu não sei parar de te olhar
Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Eu não vou parar...de te olhar
Eu não sei parar...de te olhar
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
O consumo desenfreado na sociedade moderna
Por Cláudia Fonseca
Se você pudesse viajar no tempo para um período anterior ao da industrialização, em que máquinas passaram a construir em grande escala o que mãos humanas jamais conseguiriam fazer, poderia se surpreender com a forma como as pessoas compreendiam os bens de consumo. Um sapato, por mais que estivesse na moda, era apenas um sapato que talvez durasse a vida inteira. Aliás, ele era confeccionado com esse exato objetivo: durabilidade. Hoje, um sapato é apenas mais um sapato dentro de sua gaveta, que guarda pares de variadas cores e modelos, que devem se adequar a cada situação.
Um sapato não é apenas um acessório do seu vestiário, que vai permitir a proteção e o conforto de seus pés. Pelo contrário, alguns deles vão machucar bem mais do que se você andasse descalço pelas ruas. Um sapato pode indicar seu poder aquisitivo, seu bom gosto, até mesmo sua forma de pensar. A marca do sapato pode definir a sua capacidade, dar poder e fazer com que as pessoas te admirem e respeitem.
Para os mais velhos, esse discurso pode soar absurdo. Mas para aqueles que cresceram em meio ao boom da sociedade capitalista incentivada pela propaganda, a coisa funciona de forma diferente. “Os jovens de hoje são filhos da televisão. Eles não cresceram nas ruas brincando com os amigos, jogando bola. Eles cresceram assistindo propaganda na TV. Esse tipo de conteúdo tem um grande impacto na cabeça de uma criança que não tem capacidade nem discernimento do que quer ou não quer”, declara o economista Jardel Leal. Seguindo essa lógica, não se pode negar que esse grupo tenha adquirido valores diferentes dos das gerações anteriores.
O fato de os jovens serem os mais atingidos não significa que pessoas de outras faixas etárias também não sofram com o bombardeamento dessas informações. Basta questionar os consumidores que entram nas lojas de sapatos e confirmar. Eles realmente precisam de um calçado ou apenas querem comprar algo novo e diferente? Nada a condenar se a resposta for a segunda opção, mas o questionamento não se resume a isso. Se ele vai comprar apenas porque quer, o valor desse sapato está realmente de acordo com suas condições financeiras, ou ele vai precisar se endividar para conseguir o modelo que deseja?
O problema surge quando o indivíduo começa a gastar mais do que tem para satisfazer um desejo que nem mesmo ele compreende. “O que importa para a sociedade capitalista não é a necessidade, mas a disposição em adquirir produtos. A propaganda incita você a pensar que se tiver o celular x ou y vai estar integrado ao mundo inteiro”, diz Jardel. De fato, não se pode condenar alguém por querer fazer parte de um grupo mais seleto ou sustentar seu poder de compra. O problema é que essa necessidade pode ultrapassar uma simples vontade de satisfação e atingir o nível patológico. Nesses casos, a pessoa perde o controle sobre o comportamento. Ela sente necessidade de comprar, sua ansiedade incomoda e ela acredita que só vai se sentir aliviada depois de consumir algum bem. Mas, na realidade, ela nunca fica satisfeita.
A t r i b u i r toda a culpa ao sistema econômico vigente seria exagero. Mas, segundo a psicoterapeuta Eliza Troian Rodrigues, ele contribui para agravar a ansiedade que impulsiona o quadro de comportamento compulsivo, que pode estar relacionado a uma série de fatores como a pré-disposição orgânica ao dispositivo do prazer e ao que a pessoa vai aprendendo ao longo da vida. “Vivemos em um mundo que estimula o consumo. Vejo a foto de uma linda modelo desconhecida, que usa determinado produto e atribui a ele sua beleza. Se não diretamente, pelo menos no meu inconsciente vou achar que posso ficar igual”, explica a doutora.
Antes da revolução industrial, quando a produção excedente não era uma prática, não havia a necessidade de incitar os consumidores a comprar. Mas com a confecção em massa, tudo muda. Para convencer o cidadão comum a consumir e fazer com que o sistema que se baseia no acúmulo de riquezas funcione, a propaganda é a melhor solução; atribui elementos de realização aos produtos, fazendo com que neles sejam embutidos juízo de valor, criando a necessidade de comprar o que antes poderia ser considerado supérfluo.
Mas nem todos têm poder aquisitivo para sustentar o que gostaria de ser e entra no confronto entre o ter e o parecer, questão que foi objeto de estudo para o filósofo Guy Debord, que já nos anos 60 previu a problemática enfrentada pelo sistema capitalista nos dias atuais em seu livro A Sociedade do Espetáculo. “O indivíduo tem vergonha de demonstrar suas dificuldades de renda e esconde sua condição de pobreza, tenta demonstrar uma coisa que não é. A referência de padrão que ele tem é a dos privilegiados. Ninguém sonha em ter uma charrete, todos querem um carro importado para demonstrar que está bem financeiramente”, declara o economista Jardel.
Nesse meio, o aspecto emocional pode ser abalado, o que leva ao gasto compulsivo. Segundo Dra. Eliza, quando a pessoa se deixa levar pelo discurso da propaganda e começa a agir de maneira desenfreada, é sinal de que ela apresenta problemas que não estão necessariamente relacionados de forma direta à vontade de consumir. “Na realidade, ela enfrenta algum outro tipo de dificuldade, sente um vazio que acredita só ser preenchido quando compra alguma coisa”.
Nesses casos, apenas se queixar do comportamento do outro não é a solução. É preciso mostrar a pessoa que ela está doente a partir do diálogo, fazer com que entenda que reconhecer as fraquezas já é uma evolução pessoal. “Quem possui um bom autoconhecimento pode se proteger melhor da exposição da propaganda”, diz Dra. Eliza. Em casos mais graves, a terapia não é uma opção que deva ser descartada.
Jardel explica que o sistema capitalista não pode sobreviver sem o acumulo de patrimônio, logo, pregar uma filosofia de vida mais equilibrada seria um confronto à sua ideologia. “O que posso dizer é que as pessoas deveriam buscar o exercício responsável do consumo equilibrado. A neurose dos que passam a linha do razoável em uma cultura de desigualdade brutal pode ter efeito explosivo”, alerta. Dra Eliza aponta outra solução: “Não devemos ver o mundo de fora para dentro, mas de dentro para fora”.
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Um Pouquinho sobre esses Lindinhos que eu Adorooo!!!!
Características dos gatos
O gato é um mamífero que pode viver de 15 a 39 anos. Com eles, sua casa vai ficar livre de ratos, baratas e outros animais, que os gatos se encarregam de eliminá-los, tendo, além disso, uma vida livre, mas sempre voltando para o seu lar. Não precisam tomar banho, pois os gatos possuem a língua áspera, como os demais felinos, que serve para fazer sua limpeza completa.
Muito importante também é ressaltar que aquele "ronquinho" que o gato dá não é asma, como algumas pessoas imaginam. Aquele "ronquinho" (às vezes bem alto) nada mais é do que a forma de o gato se expressar, assim como o cachorro balança o rabo mostrando que está satisfeito com a presença do dono.
O caçador
Os gatos são caçadores naturais; contudo, mesmo que você tente humaniza-lo, nunca conseguirá anular esse comportamento. Os gatos caseiros caçarão mesmo bem alimentados. Desde pequenos, os gatinhos já brincam como caçadores. Brinque sempre que possível com o seu gatinho. Se o seu gato chegar em casa com um rato ou um passarinho na boca, e o colocar a seus pés, significa que está contribuindo com os alimentos da casa. O melhor que você tem a fazer é aceitar. Se você o repreender, ele pensará que não foi satisfatório e deverá caçar novamente, tentando agradar-lhe.
Personalidade
Cada gato tem o seu jeito próprio de ser. Tem aquele que é sempre assustado, aquele paradão, o carinhoso e outros. Há gatos que emitem sons como se estivessem falando, geralmente pedindo comida. Quando o dono não lhe dá importância, viaja freqüentemente, deixando-o sozinho, acaba perdendo a amizade do gato. Só se consegue a amizade do gato, quando seu dono lhe tratar com carinho novamente.
Raças de Gatos
Gato Bengal
O Bengal surgiu do cruzamento de uma espécie de felino selvagem com um gato doméstico. A estimativa é de que haja 30 mil Bengals no mundo. No Brasil já há alguns no Rio de Janeiro. O Bengal é amistoso com as pessoas e se mostra disposto a brincadeiras, mesmo com quem não conhece. Ensinando-o aprende pequenos truques, como deitar, abrir torneira para beber água e saltar obstáculos, e a ser mais educado. A fêmea chega a pesar entre 5,4 a 5,8 kg e o macho entre 6,3 a 6,7 kg.
Gato Egyptian Mau
O "leopardo de sala" do mundo dos gatos domésticos, se distingue por ser a única raça doméstica a ter o corpo naturalmente pintado. Acredita-se que seja uma das raças domésticas mais antigas (1400 a.C.). No Brasil, ainda que raríssima, a raça existe. Quem o trouxe foi a criadora Liane Diehl, em 1995. O Mau tem um grau médio de atividades, é comum que abane insistentemente sua cauda para demonstrar sua alegria. Com pessoas desconhecidas é reservado, mas muito afetuoso com os familiares. Porte médio, a fêmea pesa entre 3,1 a 3,6 kg e o macho entre 3,6 a 4,5 kg.
Gato Himalaia
É um dos gatos mais populares do mundo. Reúne as características das duas raças mais admiradas: a aparência incorporada e peluda do gato Persa com a sofisticada marcação de pelagem que caracteriza o Siamês.
Os filhotes de Himalaia quando nascem são completamente brancos, sem a marcação na pelagem, que começam a aparecer nos primeiros dias. A intensidade da cor aumenta com o passar do tempo. A parte escura atinge ao redor dos 18 meses. As características físicas que o filhote terá ao se tornar adulto podem ser percebidas desde pequenos, já que as proporções, o formato do focinho, a robustez, o formato e a cor dos olhos costumam manter quando ele cresce.
Gato Korat
De origem tailandesa, é considerado um símbolo de boa sorte no seu país natal. Ainda que a raça seja muito antiga, com manuscritos que indicam sua existência desde 1300, ela só se tornou conhecida a partir de 1959, quando um casal de exemplares chegou ao EUA, em Portland, no Oregon. Eram Nara e Darra, dois Korats que a apreciadora de gatos Jean Johnson ganhou de um amigo tailandês.
Gato Ocicat
No Brasil, não há notícias da raça. O comportamento da raça, em geral, é comparado ao estilo normalmente associado aos cães: obediente e participativo. São facilmente treináveis, muitos buscam e trazem objetos, andam de coleira e respondem a chamados verbais do dono. Via de regra são sociáveis com gente desconhecida e se adaptam facilmente ao ambiente, mas são menos predispostos a ficar muito tempo sozinhos. Porte médio para grande. A fêmea pesa entre 3 e 4,5 kg e o macho pode chegar a 6,7 kg.
Gato Turkish Angorá
Não há notícias da existência da raça Angorá (hoje chamada de Turkish Angorá) no Brasil. O termo Angorá praticamente virou sinônimo de gato peludo.
Por muito tempo se acreditou que os primeiros gatos de pêlo longo a chegar na Europa e se espalhar no Ocidente teriam vindo da cidade de Angorá, atual Ancara, na Turquia. O Turkish Angorá pode ser de diversas cores e o seu corpo é de robustez média.
Cuidados com seu gato
- Quando você comprar um gato, faça um exame preliminar, que indicará se o gato tem algum problema de saúde.
- Limpe os olhos com algodão umedecido em água boricada ou água morna (não quente). Use um algodão diferente para cada olho. Não use cotonete para não correr o risco de ferir o animal com a haste.
- Observe as orelhas do gato em busca de cera excessiva ou uma infecção, o que poderia indicar a presença de carrapatos. Utilize um cotonete (umedecido em óleo de bebê) por orelha, para retirar o excesso de cera e sujeira da cartilagem exterior. Cuidado e não insira o cotonete no canal auditivo!
- Veja se as gengivas estão inflamadas (gengivas saudáveis são de coloração rosa pálida), veja se há tártaro (uma placa marrom na base do dente), dente quebrado, mau-hálito ou qualquer outro problema. A maioria destes problemas requer cuidado veterinário. Os dentes devem estar brancos, sendo que gatos adultos podem ter dentes ligeiramente amarelados pelo tártaro.
- Sua barriguinha deve estar cheia mas não muito estufada (caso esteja assim, pode ser sinal de vermes). Observe se há algum sobressalto (pode ser hérnia umbilical), cheque as patas por alguma deformidade.
- Veja se o gato não está mancando ou com algum outro problema.
- Sua pelagem deverá ser suave e sem bolas de pêlos embaraçados. Veja se a pele tem caspa ou áreas com falta de pêlos (isso é sinal de micose). Veja também a presença de pulgas (elas deixam pequenos pontos pretos) e outros parasitas.
- Procure sinais de diarréia ou vermes. O ânus, e a vulva (se for fêmea) devem estar limpos.
- Apare-as usando um cortador de unhas (trim) ou alicate próprio para unhas de animais. Corte sempre apenas a pontinha da unha, e tenha certeza de que não está atingindo a parte rosada que é extremamente sensível.
- Dê sempre uma boa alimentação, para seu gato ter sempre muita saúde. Rações secas e úmidas de qualidade poderão ser encontradas nos Pet Shops. Se o gato é filhote use a própria para a idade dele.
- A água deverá sempre estar disponível, limpa e fresca.
Obs.: Seu gato não tem 7 vidas...! Fale com o veterinário antes de dar qualquer medicamento.
Companhia
Os gatos gostam de viver em bandos, quando tiver seu gato, tenha no mínimo dois, para que um possa fazer companhia ao outro. Se já tiver um gato em casa, trate de arranjar outro... ele vai lhe agradecer muito, e você vai ganhar muito com isso também. Cuide bem de seu gatinho e ele lhe dará muito carinho em dobro.
Crônica de Carlos Drummond de Andrade
"Um gato vive um pouco nas poltronas, no cimento ao sol, no telhado sob a lua. Vive também sobre a mesa do escritório, e o salto preciso que ele dá para atingi-la é mais do que impulso para a cultura. É o movimento civilizado de um organismo plenamente ajustado às leis físicas, e que não carece de suplemento de informação. Livros e papéis, beneficiam-se com a sua presteza austera. Mais do que a coruja, o gato é símbolo e guardião da vida intelectual".
Mais em: http://www.webciencia.com/14_gato.htm#ixzz1nIUlD3mw
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Solidão de Amigos
Lenha na fogueira, lua na lagoa
Vento na poeira, vai rolando à toa
A cantiga espera quem lhe dê ouvidos
A viola entoa, solidão de amigos
A saudade lembra de lembranças tantas
Que por si navegam nessas águas mansas
A saudade lembra de lembranças tantas
Que por si navegam nessas águas mansas
Quando a cachoeira desce nos barrancos
Faz a várzea inteira se encolher de espanto
Lenha na fogueira, luz de pirilampos
Cinzas de saudades voam pelos campos
A saudade lembra de lembranças tantas
Que por si navegam nessas águas mansas
A saudade lembra de lembranças tantas
Vento na poeira, vai rolando à toa
A cantiga espera quem lhe dê ouvidos
A viola entoa, solidão de amigos
A saudade lembra de lembranças tantas
Que por si navegam nessas águas mansas
A saudade lembra de lembranças tantas
Que por si navegam nessas águas mansas
Quando a cachoeira desce nos barrancos
Faz a várzea inteira se encolher de espanto
Lenha na fogueira, luz de pirilampos
Cinzas de saudades voam pelos campos
A saudade lembra de lembranças tantas
Que por si navegam nessas águas mansas
A saudade lembra de lembranças tantas
Hoje... mais um dia sem você, minha Flor...
Se passo o dia, paro e escuto o ventoE ainda não posso entenderComo o improvável insiste em acontecerSe ando sempre no mesmo caminhoE ainda me encontro com alguémE vejo que não estou sozinho, eu seiSe passa o dia, o tempo e conto as horas, e eu semPerceberQue estou parado vendo seu retrato, e não vou mais teVerE vou tentando aceitarAs vezes fujo, corro de mim mesmo, canso e me esqueçoDe lutarSabendo que não posso ser tão tolo assimQuando me vejo já estou cantandoSolto minha voz e desabafo enfimSe o telefone toca eu já sei mesmo que não é vocêSe tudo que um dia me falou, eu vejo agora acontecerSe a saudade aperta e eu não tenho nada a fazerSe não apenas chorar
Não vou mais querer explicar, eu já seiAlguém me soprou e falouTudo sobre você, que ainda eu vou te verEu quero deitar e sonhar outra vezTocarTe ouvir, te sentirE poder te dizer, como eu amo vocêTocar o meu violão e te verMe pedindo pra viver...
Não vou mais querer explicar, eu já seiAlguém me soprou e falouTudo sobre você, que ainda eu vou te verEu quero deitar e sonhar outra vezTocarTe ouvir, te sentirE poder te dizer, como eu amo vocêTocar o meu violão e te verMe pedindo pra viver...
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
BRILHEM MAIS
Siga irmão...
Venha pra luz...
Venha com todo amor pra encontrar Jesus
Venha com todo o seu ser encontrar a Paz
E esse mundo que é belo será muito mais...
Olhe...
Veja este céu
E essa terra que disseram brotar leite e mel...
E nossas vidas de mãos dadas sempre vão ficar
E a nossa amizade sempre vai durar...
Viva, cante e vibre!
Faça do mundo o amor...
Siga sempre o exemplo do nosso senhor
Por onde quer que ande semeie a paz
E essas luzes que brilham
Sempre brilhem mais!!!!!!
Flor!!!!
Saudades imensas...
Te Amo Eternamente!!!!
sábado, 18 de fevereiro de 2012
"Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho." - Jesus (Mateus, 9 : 16.)
Não conserves lembranças amargas.
Viste o sonho desfeito.
Escutaste a resposta de fel.
Suportaste a deserção dos que mais amas.
Fracassaste no empreendimento.
Colheste abandono.
Padeceste desilusão.
Entretanto, recomeçar é benção na Lei de Deus...
A possibilidade da espiga ressurge na sementeira.
A água, feita vapor, regressa da nuvem para a riqueza da fonte.
Torna o calor da primavera, na primavera seguinte.
Inflama-se o horizonte, cada manhã, com o fulgor do Sol, reformando o valor do dia.
Janeiro a Janeiro, renova-se o ano, oferecendo novo ciclo ao trabalho.
É como se tudo estivesse a dizer : "Se quiseres, podes recomeçar ".
Disse, porém , o Divino Amigo que ninguém aproveita remendo novo em pano velho.
Desse modo, desfaze-te do imprestável.
Desvencilha-te do inútil.
Esquece os enganos que te assaltaram.
Deita fora as aflições inúteis.
Viste o sonho desfeito.
Escutaste a resposta de fel.
Suportaste a deserção dos que mais amas.
Fracassaste no empreendimento.
Colheste abandono.
Padeceste desilusão.
Entretanto, recomeçar é benção na Lei de Deus...
A possibilidade da espiga ressurge na sementeira.
A água, feita vapor, regressa da nuvem para a riqueza da fonte.
Torna o calor da primavera, na primavera seguinte.
Inflama-se o horizonte, cada manhã, com o fulgor do Sol, reformando o valor do dia.
Janeiro a Janeiro, renova-se o ano, oferecendo novo ciclo ao trabalho.
É como se tudo estivesse a dizer : "Se quiseres, podes recomeçar ".
Disse, porém , o Divino Amigo que ninguém aproveita remendo novo em pano velho.
Desse modo, desfaze-te do imprestável.
Desvencilha-te do inútil.
Esquece os enganos que te assaltaram.
Deita fora as aflições inúteis.
Recomecemos, pois, qualquer esforço com firmeza, lembrando-nos , todavia, de que tudo volta, menos a oportunidade esquecida, que será sempre uma perda real...
Emmanuel
Do livro "Palavras de Vida Eterna", Emmanuel (Espírito), Francisco C. Xavier (psicografia)(No original: "Deita fora as aflições improfícuas")O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html
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