Falarei hj sobre uma doença que talvez muita gente ainda não conheça, "A Mola Hidatiforme".
Segue algumas informações sobre o assunto:
O Centro de Neoplasia Trofobastica Gestacional foi para onde fui encaminhada, na Santa Casa da Misericordia no Rio de Janeiro. Nao posso ainda postar como e o hospital , mas as referencias nao deste centro , mas do hospital em geral, nao sao as mais tranquilizadoras. Ainda mais quando se perde um amigo na semana anterior , que havia estado internado no mesmo local, e com ajuda de amigos foi transferido para outro local onde acabou partindo.
Por falar nisso, amigos…essa palavra merece um post especial.Desde a minha chegada aqui, ficou claro a preocupacao ,tristeza e porque nao, a raiva de algumas pessoas,que nao conseguiram esconder tamanho sentimento nas expressoes faciais ( no popular caras e bocas). O que eu so tenho a lamentar, afinal, alguns adjetivos de qualidade estao na personalidade de cada um, outros sao adquiridos com o tempo. Infelizmente alguns nao os consegue nem de uma forma, nem de outra. Mas isso agora e mesmo antes nao tem importancia alguma, ate porque nada e eterno, um dia tudo acaba ( material) o que contamos sao com os sentimentos veradadeiros, ai entram os amigos. Porque quando o material acaba , a hora da verdade se inicia, e iremos colher o que plantamos no passado. Ai entra minha meu sentimento de pena, o unico que sobra pra determinadas atitudes. O tempo corre e nao tenho tempo pra desperdicar no que ja e Plano de Deus esta tracado.
Foram diversos “Welcome” recebidos , desde a abertura da porta da chegada no aeroporto, ate os telefonemas recebidos. E tao bom saber que somos queridos, amados e que fazemos falta de alguma forma. Esse calor humano, essa mao amiga, os sorrisos largos, o encontro que nos deixa rindo a toa, os papos colocados em dia, as portas abertas , a chave na mao , o passeio de indio (so pra agradar) porque eu dei a ideia, fora outas coisas que comento em outro post. Sem comentarios. Voces sao nota 1000000000000000000000000000000000000000000000! Sabem que podem contar comigo pro que der e vier, sempre puderam agora entao… Estou no SPC , SERASA, de voces! !
Voltando a MOLA . Por ser uma “doenca” rara, eu nunca havia escutado falar , acredito que muitas pessoas tambem, por isso resolvi posta-la. O encaminhamento nao poderia ser o melhor , tirando a referencia que tive, ao ler sobre o assunto, alem de ser o unico centro no Estado a tratar dessa anomalia, as pacientes estao nas maos do papa no assunto. Dr. Paulo Belford.
Os cuidados que devem ser tomados, acompanhamento praticamente que diario , as dificuldades, exames patologicos, acompanhamento psicologico e quimioterapia, assustam qualquer um , mesmo os mais tranquilos como o PAGETURNED. Mas a fe e a unica que nao pode ser abalada, a certeza de que os “Welcome”, estarao ao nosso lado, nos faz retornar ao equilibrio outra vez.
E triste saber que MOLA , e diagnosticada em paises do terceiro mundo. Sera que so porque nasci no terceiro mundo estou marcada? Nem vivendo no primerio por um bom tempo ajuda ? !
O site do Dr. Paulo explica bem o assunto:
O que é MOLA ?- Mola Hidatiforme, cujo nome científico é Doença Trofoblástica Gestacional, é uma gravidez, só que ANORMAL.Uma de suas principais características é o crescimento exagerado da placenta.
Qualquer mulher sadia, durante o período em que há possibilidade de engravidar (aproximadamente entre 12 e 50 anos), pode ter mola.Normalmente o óvulo da mulher é fecundado por espermatozóide do homem e, desta união, surge a criança e a placenta (que alimenta a criança durante a gravidez).
Caso ocorra alguma anormalidade nessa união, pode ocorrer a mola. É por isso que chamamos a mola de gravidez anormal.Quando uma mulher suspeita estar grávida, geralmente faz algum teste de gravidez. Este, normalmente é feito através da dosagem de um hormônio produzido pela placenta, o hCG.
Qualquer mulher sadia, durante o período em que há possibilidade de engravidar (aproximadamente entre 12 e 50 anos), pode ter mola.Normalmente o óvulo da mulher é fecundado por espermatozóide do homem e, desta união, surge a criança e a placenta (que alimenta a criança durante a gravidez).
Caso ocorra alguma anormalidade nessa união, pode ocorrer a mola. É por isso que chamamos a mola de gravidez anormal.Quando uma mulher suspeita estar grávida, geralmente faz algum teste de gravidez. Este, normalmente é feito através da dosagem de um hormônio produzido pela placenta, o hCG.
Se a mola é uma gravidez,então ela também produz hCG
- Sim. Só que, como já foi dito, a mola é uma gravidez anormal e uma das suas principais características é o crescimento exagerado da placenta.Sendo assim, os níveis de hCG no sangue da mulher com mola estarão, geralmente, muito acima do valor dito normal.
Mas com o que se parece a mola ?- Com o crescimento exagerado da placenta, ocorre uma transformação dela em numerosas bolhas, cheias de líquido, que chamamos de vesículas. Estas vesículas, quando reunidas, lembram “cachos de uva” ou pequenas “bolhas” com líquido claro.
Existem, basicamente, dois tipos de mola : a mola completa e a mola parcial.
Na primeira, a mais comum, não há a formação da criança nem do saco que a protege durante a gravidez. Somente surge e cresce a placenta.
Já na mola parcial, menos comum, existem evidências da formação da criança ou de tecidos a ela relacionados. Isto não significa que, obrigatoriamente, existirá criança, à ocasião do diagnóstico. Tal possibilidade pode ocorrer e, também, a gravidez evoluir até o fim. Entretanto, não é o que ocorre mais freqüêntemente, e quando ocorre, a criança pode apresentar alguma anormalidade.
A mola pode ser encontrada também em abortos, gravidez nas trompas e, até mesmo, após gestações normais.Isto exige que qualquer material obtido do corpo da mulher, que resulte de abortos (seja espontâneo ou provocado) ou de cirurgias, seja obrigatoriamente examinado em laboratório .
Uma vez comprovada a existência da mola, torna-se indispensável retirá-la do útero.A melhor maneira de fazer isto é através da vácuo-aspiração, que é uma cirurgia semelhante a curetagem uterina só que realizada por um aspirador, sendo mais segura, fácil e eficiente.
A mola, maioria das vezes (80%), cura espontaneamente após ser retirada do útero.Outras, entretanto, cerca de 20%, ao invés de curar torna a crescer, podendo até penetrar nas paredes do próprio útero, quando é chamada de MOLA INVASORA.Em alguns casos a mola pode se soltar de dentro do útero e se alojar em outros lugares do corpo como pulmões, cérebro, fígado, vagina entre outros lugares menos comuns. Portanto, após a retirada da mola é necessário submeter-se a rigoroso acompanhamento para saber se a mola tende a cura ou não.
Existem, basicamente, dois tipos de mola : a mola completa e a mola parcial.
Na primeira, a mais comum, não há a formação da criança nem do saco que a protege durante a gravidez. Somente surge e cresce a placenta.
Já na mola parcial, menos comum, existem evidências da formação da criança ou de tecidos a ela relacionados. Isto não significa que, obrigatoriamente, existirá criança, à ocasião do diagnóstico. Tal possibilidade pode ocorrer e, também, a gravidez evoluir até o fim. Entretanto, não é o que ocorre mais freqüêntemente, e quando ocorre, a criança pode apresentar alguma anormalidade.
A mola pode ser encontrada também em abortos, gravidez nas trompas e, até mesmo, após gestações normais.Isto exige que qualquer material obtido do corpo da mulher, que resulte de abortos (seja espontâneo ou provocado) ou de cirurgias, seja obrigatoriamente examinado em laboratório .
Uma vez comprovada a existência da mola, torna-se indispensável retirá-la do útero.A melhor maneira de fazer isto é através da vácuo-aspiração, que é uma cirurgia semelhante a curetagem uterina só que realizada por um aspirador, sendo mais segura, fácil e eficiente.
A mola, maioria das vezes (80%), cura espontaneamente após ser retirada do útero.Outras, entretanto, cerca de 20%, ao invés de curar torna a crescer, podendo até penetrar nas paredes do próprio útero, quando é chamada de MOLA INVASORA.Em alguns casos a mola pode se soltar de dentro do útero e se alojar em outros lugares do corpo como pulmões, cérebro, fígado, vagina entre outros lugares menos comuns. Portanto, após a retirada da mola é necessário submeter-se a rigoroso acompanhamento para saber se a mola tende a cura ou não.
Então, MOLA é câncer ?- Não!Porém um dos tratamentos utilizasse e quimioterapia, casos, nos quais a mola invasora não é tratada no inicio, ocorre uma transformação maligna da mola, constituindo câncer, chamado de Coriocarcinoma.
Em geral os Hospitais e Casas de Saúde não possuem aspirador para retirar a mola.Por este motivo as pacientes com mola, geralmente, são encaminhadas para Centros Especializados onde existem os recursos necessários para tratar estes casos. Cada capital brasileira tem seu Centro Especializado. No Rio de Janeiro, ele se encontra na 33ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do RJ, à rua Santa Luzia, 206.Por isso, estes Centros Especializados recebem pacientes de todo o estado onde estão situados (às vezes até de outros estados), o que faz com que tenham, estatisticamente, um número elevado de pacientes com mola.
Em geral os Hospitais e Casas de Saúde não possuem aspirador para retirar a mola.Por este motivo as pacientes com mola, geralmente, são encaminhadas para Centros Especializados onde existem os recursos necessários para tratar estes casos. Cada capital brasileira tem seu Centro Especializado. No Rio de Janeiro, ele se encontra na 33ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do RJ, à rua Santa Luzia, 206.Por isso, estes Centros Especializados recebem pacientes de todo o estado onde estão situados (às vezes até de outros estados), o que faz com que tenham, estatisticamente, um número elevado de pacientes com mola.
A mola é uma doença comum ?- A freqüência da mola varia de um a outro país.É predominante em países na Ásia, África e América Latina, como por exemplo Filipinas, onde a incidência de mola é um caso para cada 80 gestações.É muito menos freqüente na Europa e Estados Unidos.No Brasil estima-se ocorrer uma mola em cada 200 gestações.
Como saber se é mola ou gravidez normal?- No início, por ser a mola uma gravidez, os primeiros sinais e sintomas são aqueles encontrados no início de toda gestação : suspensão da menstruação, inchaço nos seios, enjôos, vômitos, etc. Às vezes, estes sinais e sintomas podem ser um pouco mais intensos que o normal.Além destes, existem outros sinais e sintomas que muitas vezes são característicos e levam o médico a suspeitar de mola mais facilmente.
• Enjôos e vômitos incontroláveis, levando a paciente ao emagrecimento;
• O útero fica mais amolecido do que na gestação normal e seu tamanho é maior que o esperado para idade da gravidez, calculada pela data da última menstruação;
• Ausência de sinais relacionados ao feto (partes fetais, movimentos e batimentos do coração, etc.) nos casos de mola completa, principalmente;
• Ovários aumentados de volume, sob a forma de cistos, que podem causar dor na barriga;
• Estado de intoxicação do organismo: elevação da pressão arterial, inchaço nas pernas e perda de proteína pela urina;
• O sangramento vaginal é o sinal presente na quase totalidade dos casos e tem características próprias.Geralmente não é acompanhado de dor, sendo seguido, algumas vezes, da saída de pedaços de mola (vesículas).Além disso, nos primeiros meses de gravidez pode aparecer como um tipo de “borra de café”, tornando-se, em seguida, abundante a tal ponto capaz de causar queda da pressão arterial. Caso haja eliminação de vesículas o útero, antes aumentado de tamanho, pode diminuir. Porém, de modo geral, o sangramento é pequeno, mas persistente por dias, semanas ou até mesmo meses
• Enjôos e vômitos incontroláveis, levando a paciente ao emagrecimento;
• O útero fica mais amolecido do que na gestação normal e seu tamanho é maior que o esperado para idade da gravidez, calculada pela data da última menstruação;
• Ausência de sinais relacionados ao feto (partes fetais, movimentos e batimentos do coração, etc.) nos casos de mola completa, principalmente;
• Ovários aumentados de volume, sob a forma de cistos, que podem causar dor na barriga;
• Estado de intoxicação do organismo: elevação da pressão arterial, inchaço nas pernas e perda de proteína pela urina;
• O sangramento vaginal é o sinal presente na quase totalidade dos casos e tem características próprias.Geralmente não é acompanhado de dor, sendo seguido, algumas vezes, da saída de pedaços de mola (vesículas).Além disso, nos primeiros meses de gravidez pode aparecer como um tipo de “borra de café”, tornando-se, em seguida, abundante a tal ponto capaz de causar queda da pressão arterial. Caso haja eliminação de vesículas o útero, antes aumentado de tamanho, pode diminuir. Porém, de modo geral, o sangramento é pequeno, mas persistente por dias, semanas ou até mesmo meses
QUIMIOTERAPIA!?!?Que horror !!!- Realmente assusta, mas após explicação detalhada o medo desaparecerá.
Quimioterapia é tratamento com remédios, cuja finalidade é destruir o tecido molar impedindo, deste modo, o seu crescimento e a invasão de outros órgãos sadios.
No caso da mola hidatiforme, a quimioterapia é feita através de injeções no músculo ou na veia por períodos de 5 a 8 dias, que chamamos de séries. Geralmente, nos casos iniciais da doença, uma única série pode ser suficiente.Mas, outras vezes, há necessidade de repetir várias séries para poder chegar à cura definitiva. Em algumas ocasiões especiais, após várias séries dos remédios, os níveis de hCG voltam a aumentar, as metástases podem não diminuir de tamanho, assim como o útero também pode continuar aumentado.Isto significa que a mola não está respondendo aos remédios usados, ou seja, ocorreu resistência a um determinado remédio.
Em tais casos os médicos pensam em mudar a quimioterapia, trocar os remédios ou mesmo acrescentar outros.
De qualquer forma, os intervalos entre as séries de quimioterapia devem ser de 7 dias, no mínimo, e 14 dias, no máximo, sendo que antes, durante e após o uso dos remédios é necessário fazer exames para avaliar as células que defendem o organismo, as que ajudam na coagulação do sangue e avaliar também o funcionamento do fígado, pois estes são os setores do organismo que mais sofrem com a ação dos remédios quimioterápicos.
Como os medicamentos usados no tratamento da mola são tóxicos e podem afetar o organismo da mulher de modo mais ou menos intenso, eles devem ser usados exclusivamente pelo médico, de preferência que trabalhe em centro de referência para a doença.É importante lembrar que, algumas vezes, há necessidade de internação hospitalar antes, durante e/ou após cada série de quimioterapia.
Embora possa causar intoxicação, as pacientes com mola devem entender que este tratamento é a única forma possível, segura e eficaz de conduzir à cura.Em casos em que a intoxicação é muito intensa e há alterações importantes dos exames de laboratório, o tratamento pode ser interrompido até que a paciente fique, novamente, em condições para prosseguir com a quimioterapia.
Sendo assim, as séries de quimioterapia serão mantidas enquanto as taxas de hCG não baixarem e, em alguns casos, poderão ser mantidas até pouco tempo depois de negativarem.
Quimioterapia é tratamento com remédios, cuja finalidade é destruir o tecido molar impedindo, deste modo, o seu crescimento e a invasão de outros órgãos sadios.
No caso da mola hidatiforme, a quimioterapia é feita através de injeções no músculo ou na veia por períodos de 5 a 8 dias, que chamamos de séries. Geralmente, nos casos iniciais da doença, uma única série pode ser suficiente.Mas, outras vezes, há necessidade de repetir várias séries para poder chegar à cura definitiva. Em algumas ocasiões especiais, após várias séries dos remédios, os níveis de hCG voltam a aumentar, as metástases podem não diminuir de tamanho, assim como o útero também pode continuar aumentado.Isto significa que a mola não está respondendo aos remédios usados, ou seja, ocorreu resistência a um determinado remédio.
Em tais casos os médicos pensam em mudar a quimioterapia, trocar os remédios ou mesmo acrescentar outros.
De qualquer forma, os intervalos entre as séries de quimioterapia devem ser de 7 dias, no mínimo, e 14 dias, no máximo, sendo que antes, durante e após o uso dos remédios é necessário fazer exames para avaliar as células que defendem o organismo, as que ajudam na coagulação do sangue e avaliar também o funcionamento do fígado, pois estes são os setores do organismo que mais sofrem com a ação dos remédios quimioterápicos.
Como os medicamentos usados no tratamento da mola são tóxicos e podem afetar o organismo da mulher de modo mais ou menos intenso, eles devem ser usados exclusivamente pelo médico, de preferência que trabalhe em centro de referência para a doença.É importante lembrar que, algumas vezes, há necessidade de internação hospitalar antes, durante e/ou após cada série de quimioterapia.
Embora possa causar intoxicação, as pacientes com mola devem entender que este tratamento é a única forma possível, segura e eficaz de conduzir à cura.Em casos em que a intoxicação é muito intensa e há alterações importantes dos exames de laboratório, o tratamento pode ser interrompido até que a paciente fique, novamente, em condições para prosseguir com a quimioterapia.
Sendo assim, as séries de quimioterapia serão mantidas enquanto as taxas de hCG não baixarem e, em alguns casos, poderão ser mantidas até pouco tempo depois de negativarem.
Como eu posso saber se estou com intoxicação pela quimioterapia ?- A intoxicação causada pela quimioterapia pode ser evidenciada pela diminuição das células de defesa, da coagulação ou alteração da função do fígado (vistos no exame de sangue), feridas na boca, sangramento digestivo, queda dos cabelos, coceira em todo o corpo, olhos amarelos, perda de peso, enjôo, vômitos, diarréia e descamação da pele.
Não tem jeito, vou ficar careca! E para sempre!- Não é assim.A intoxicação não é obrigatória, pode ocorrer ou não.Depende do remédio usado, da sua quantidade, do número de séries e da saúde da pessoa.E quando ocorre a intoxicação, geralmente, ela desaparece com o fim da quimioterapia, inclusive a queda dos cabelos, que voltarão a crescer normalmente, ficando até mais bonitos.
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